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Porque o vaidoso não reconhece os seus defeitos.

E o vaidoso, ele quer ser puro, limpo e perfeito e santo e cheiroso.

O vaidoso não tem mau cheiro; o vaidoso não é de matéria.

O vaidoso não é imperfeito.

O vaidoso não tem gênio.

O vaidoso não usa água para aparentar aquilo que ele não é.

O vaidoso não se conhece.

O vaidoso não sofre.

Só falta dizer que não morre também, porque a vaidade cega e a vaidade embrutece.

O vaidoso quer ser melhor do que todos, o mais sabido do que todos.

Não se conhece, porque está cego pela vaidade, completamente cego, sonhando de olhos abertos, um verdadeiro sonhador; vaidoso, embriagado pelas fantasias e dominado pelas aparências.

E todo vaidoso é pretensioso.

A vaidade é uma doença.

Os defeitos perigosíssimos.

Mas a vaidade é demais e a vaidade e a rudez é que faz com que ninguém pegue nos Livros.


23 HISTÓRICO Pág. 61 e 62
30 HISTÓRICO Pág. 152
157 HISTÓRICO Pág. 100
240 HISTÓRICO Pág. 46 e 47
241 HISTÓRICO Pág. 72 e 73
285 HISTÓRICO Pág. 41
315 HISTÓRICO Pág. 43
544 HISTÓRICO Pág. 22

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